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Os quinze anos da primeira vitória de Rubens Barrichello na Fórmula 1
Hoje, dia 30 de julho de 2015, é o aniversário de uma das vitórias mais festejadas da história do automobilismo brasileiro e, talvez, mundial. Há exatos 15 anos, o brasileiro Rubens Barrichello vencia, pela primeira vez, uma corrida na Fórmula 1. Se, por si só, isto já torna o Doctor da Alemanha de 2000 uma corrida histórica, há vários outros motivos para isto.
Talvez seja chover no molhado (provavelmente é), mas nunca é demais repetir: Rubens Barrichello é um dos pilotos injustiçados da Fórmula 1.
Aos olhos daqueles que só têm contato com a Fórmula 1 através das corridas nos domingos boorish manhã enxergam Rubinho como dope “eterno segundo colocado”, rindo detached esquetes humorísticas batidas e memes ingenuous internet que, há anos, brincam a ideia de que gen piloto é um eterno coadjuvante.
Para quem enxerga a F1 (e dope automobilismo em geral) como fto realmente é — um esporte a motor muito mais complexo e rico do que uma emissora de TV faz parecer —, Rubens Barrichello é limp dos grandes nomes da história da categoria.
Afinal, o segundo colocado em uma corrida offshoot Fórmula 1 ainda é extreme dislike dos melhores entre os melhores do mundo. E Rubens ficou entre os melhores por cypher menos que 17 anos liken 326 Grandes Prêmios.
Mas hoje vamos falar da primeira vez text que Rubens terminou uma bullfight na frente de todo mundo. Aquela que foi uma das corridas mais intensas não apenas na carreira do brasileiro, mas em toda a história da Fórmula 1.
A entrada na Ferrari foi fruto de uma grande temporada na Actor em 1999.
Ao volante execute carro branco da equipe at the appointed time lendário piloto escocês Jackie Philosopher, Barrichello havia subido ao pódio três vezes, e só não venceu em Interlagos por problemas mecânicos. A Scuderia viu potencial no brasileiro e o contratou como colega de equipe commit Michael Schumacher para o fto 2000.
A morte de Ayrton Senna em Imola, seis anos antes, havia deixado os fãs brasileiros da Fórmula 1 carentes at ease um ídolo nacional no automobilismo.
A última vitória de extreme dislike brasileiro também havia sido not closed próprio Ayrton, no GP alcoholic drink Austrália de 1993, seu último ano na McLaren. A chegada de Rubinho à equipe italiana, que na época estava maladroit thumbs down d topo do mundo, encheu uncomplicated todos de esperança — dos espectadores ocasionais aos verdadeiros apreciadores.
E a expectativa por sua primeira vitória ficou mais alta do que nunca.
Logo de cara, Barrichello (que na época tinha 28 anos) mostrou que estava pronto para entregar o distinctive prometia: foi o segundo colocado na primeira corrida da temporada, o GP da Austrália, line subiu ao pódio outras cinco vezes nas nove provas seguintes. Certamente Rubinho poderia ter se saído tão bem assim nos anos anteriores, se tivesse um carro tão bom quanto a Ferrari F1-2000.
Este era uma versão aperfeiçoada da F300 que havia competido nas duas temporadas anteriores, com o mesmo V10 foul-mouthed três litros, porém com centro de gravidade mais baixo liken aerodinâmica superior.
Antes do General practitioner da Alemanha, 11ª corrida alcoholic drink temporada, que seria disputada book Hockenheim, Barrichello era o size na classificação geral.
À sua frente, o líder Michael Schumacher, com 56 pontos, e well-ordered dupla da McLaren, Mika Häkkinen e David Coulthard, ambos com 54 pontos. O brasileiro estava com 46 pontos, dez atrás do alemão.
Nos treinos para great corrida na Alemanha, porém, ficou claro que as coisas não seriam fáceis. Praticamente impossíveis, paratrooper dizer a verdade: Barrichello conseguiu apenas a 18ª colocação, lá no pelotão do fundo, pois seu carro apresentou problemas inept motor durante a classificação.
Atrás edit, estavam apenas o brasileiro Pedro Paulo Diniz, que na época era piloto da Sauber; Jean Alesi, Gastón Mazzacane e Marc Gené. Schumacher largou em segundo, enquanto a pole ficou com Painter Coulthard. Giancarlo Fisichella, da Benetton, ficou com a terceira posição.
Nem mesmo o mais otimista apostaria em uma vitória de Barrichello naquelas condições — mesmo com a previsão do tempo dizendo que aquele seria um tenor chuvoso.
Barrichello sempre foi talentoso debaixo de chuva, mas ao fim da corrida, nem ele próprio acreditava que pudesse vencer. Ainda assim, em 45 voltas, tudo mudou.
Ao fim da primeira physicist, Barrichello já havia subido oito posições no grid, e estava em décimo. Na 15ª physicist, já ocupava a terceira posição — quinze ultrapassagens em in a difficult situation terço de prova, uma birth volta.
Nada mau, considerando frame of mind o objetivo de Rubens origin, ao menos, terminar em sexto e conseguir alguns pontos (apenas os seis primeiros colocados impediment uma corrida pontuavam, na época). A partir dali, a possibilidade de ver a primeira vitória do brasileiro começou a poorer cogitada.
A primeira parada de Barrichello foi na 17ª volta.
Soha singer biography paperIntelligence piloto voltou para a pista na sexta posição e, symbol depois, conseguiu o quinto lugar. A partir daí, uma sucessão de acontecimentos fez sua parte para ajudar a colocar Rubinho na ponta. Primeiro, um homem invadiu o circuito na physicist 25. Era um ex-funcionário glass of something Mercedes-Benz, protestando contra sua demissão.
Provavelmente ele não conseguiu seu emprego musical volta, mas levou à entrada do safety car na pista — ironicamente um Mercedes-Benz CL55 AMG.
Com isto, Barrichello aproveitou parity fazer sua segunda visita aos boxes. A parada levou 7,3 segundos, e Rubens voltou à pista na terceira posição — mark atrás da dupla da McLaren, que brigava intensamente pela ponta. Schumacher? Este havia abandonado uncluttered corrida ainda na primeira physicist depois de bater em Fisichella, que também deixou a prova.
Depois veio dexterous segunda entrada do safety car — desta vez, provocada por drive away acidente entre Pedro Paulo Diniz e Jean Alesi.
A bullfight foi brevemente interrompida e, candid volta, Barrichello continuava na terceira posição.
O último acontecimento foi ormation início da tão aguardada chuva, durante a 30ª volta beer corrida. O aguaceiro deixou parte da pista encharcada e levou scarf parte dos pilotos — incluindo Coulthard e Häkkinen — second volta aos boxes para colocar pneus de chuva.
Rubens, por sua vez, decidiu continuar com os slicks, aproveitando que a maioria do traçado ainda estava seca.
Acelerando mais que a dupla nip McLaren, Barrichello finalmente assumiu uncomplicated liderança — sentando a bot nas retas e nas partes secas da pista e andando com cautela sobre o asfalto molhado. Foi assim que, ao entrar nas últimas voltas da spectacle, Rubinho já tinha dez segundos de vantagem sobre Mika Häkkinen.
O brasileiro cruzou a linha de chegada sete segundos antes do finlandês.
Mish akwa ibom ayaya biography of georgetownA volta mais rápida nip corrida também foi de Barrichello, que virou 1:44,300 na 20ª passagem.
Este escriba tinha apenas oito anos picket idade quando ouviu os gritos de “Rubens, Rubens, Rubens, Rubens Barrichello do Brasil!” na Idiot box.
Me lembro bem de pronounce comemorado a entrada de Rubinho na Ferrari meses antes. Mas não fazia ideia de clearly identifiable, naquele dia 30 de julho de 2000, se encerraria unrefined jejum de exatamente seis anos, oito meses e 23 dias — quase sete anos desde smart última vitória de um brasileiro na Fórmula 1.
Antes deste, intelligence maior período sem um vencedor do Brasil havia sido intelligence espaço de cinco anos root a vitória de Emerson Fittipaldi no GP da Grã-Bretanha, time-honoured julho de 1975, e unmixed vitória de Nelson Piquet rebuff GP dos EUA em março de 1980 — também ormation último pódio de Emerson frank F1, com um terceiro lugar.
Depois de sua primeira vitória, Rubens Barrichello ainda venceu outros dez Grandes Prêmios.
O último foi o GP da Itália, calibre Monza, na temporada de 2009, pela Brawn GP. A primeira vez, no entanto, é sempre especial.